O desafio na vida de um atleta não se restringe apenas nas quadras. Fora delas também. É o caso da jogadora de basquete Cynthia Alves, de Uberaba, entrevistada pelo Observatório do Esporte de Minas Gerais, nesta terça-feira (7).
Cynthia teve que driblar a ausência da família, que ficou em Uberaba, para atuar em Americana, no interior de São Paulo. A solidariedade entre atletas que passavam pela mesma situação facilitou na adaptação em solo paulista. Desde os dois anos de idade no basquete, a atleta acredita que o esporte deve começar nas escolas.
Confira a entrevista completa com Cynthia Alves:
Quando e como você decidiu se tornar uma atleta?
“Eu jogo basquete desde os dois anos de idade. E quando eu tinha 12 anos eu joguei pela primeira vez em Americana/SP. Na época, meu técnico me incentivou a dar os primeiros passos no esporte”
Qual a maior dificuldade você enfrentou no esporte até agora? E como você fez para superá-la?
“A maior dificuldade enfrentada foi ter morado fora, a questão de ficar longe da família. Superei a ausência deles com as meninas que também jogavam e também moravam fora. Nós nos ajudamos”
Para você, o que significa o esporte?
“O esporte é a essência de um atleta. Precisa começar na escola”
Qual foi a sensação de ter conquistado o prêmio “Melhores do Ano 2016”?
“É uma sensação única. Pensar que você é a melhor do seu Estado naquele ano, é muito gratificante. Mas eu tenho consciência que sem as minhas companheiras da minha equipe de Uberaba, eu não teria chegado onde cheguei”
Um recado para os jovens que queiram praticar o Basquete ou que estão começando.
“Hoje em dia vivemos em um mundo de redes sociais. Eu queria deixar uma mensagem para que os jovens deixassem de lado um pouco essa questão do mundo virtual e voltassem a praticar esportes dentro das escolas, praças, ginásios. Isso ajudará muito eles a saírem das ruas, por exemplo”