A prática da corrida e de qualquer outra atividade física traz inúmeros benefícios para a mulher. Contudo, no universo feminino, a atividade física costuma estar sempre aliada a dietas muito restritivas que podem trazer prejuízos para a saúde da mulher. Um dos nutrientes que mais se perdem com esses regimes é o cálcio, que, quando consumido em pouca quantidade, leva à osteoporose.
Prestar atenção na ingestão desse mineral desde cedo trará muitos benefícios para toda vida da mulher, uma vez que evitará o desgaste e a perda de massa óssea no futuro. Estudos mostram que é na adolescência que se ganha a maior parte da massa óssea que teremos na idade adulta, sendo o pico do ganho ósseo atingido, em geral, entre 20 e 25 anos.
A partir dos 30 anos a atenção com a ingestão desse nutriente ganha ainda mais relevância, pois é quando ocorre uma perda diária considerável de cálcio, por meio da pele, cabelo, unhas, suor, urina e secreções digestivas, dependendo da atividade física e da alimentação. Dietas que excluam, portanto, os produtos lácteos podem ter um grande impacto na qualidade de vida da mulher, já que o leite e os laticínios não-gordurosos são as principais fontes de cálcio.
Com a chegada da terceira idade, o cálcio passa a ser um dos principais micronutrientes que devem fazer parte da dieta diária da mulher, pois é quando há risco do aparecimento de doenças como a osteoporose, levando a fraturas. A baixa presença desse mineral no organismo também pode comprometer outras funções vitais, por isso a importância de ingerir alimentos como leite, iogurte, soja, tofu e vegetais verdes escuros.
Segundo médicos, recomenda-se ingerir de 800 a 1000 mg de cálcio por dia. Para se ter uma ideia, uma xícara de leite integral tem 300 mg de cálcio, já meia xícara de tofu pode conter entre 200 e 434 mg. Em casos de baixa ingestão, os suplementos podem auxiliar na adequação do estado nutricional.
Fontes: Sanofi e Luciano de Melo Pompei, ginecologista e obstetra