
Delegação brasileira presente na Gymnasiade
Crédito: Alexandra Alves
Depois de sete dias recheados de disputas, festas e de momentos inesquecíveis, a Gymnasiade 2018 chegou ao fim. Aconteceu hoje (09) em Marrakech a cerimônia de encerramento dos Jogos Escolares Mundiais, onde a bandeira do evento foi passada a China, país sede da próxima edição. Ao todo, 911 meninas e 899 meninos de 58 países participaram nas disputas das 18 modalidades esportivas do evento [1].
O Brasil ficou no terceiro lugar geral com 78 medalhas conquistadas, sendo 24 de ouro, 23 de prata e 31 de bronze. A equipe brasileira ficou atrás apenas das delegações ucranianas e marroquinas, que conquistaram 106 e 87 medalhas respectivamente [2].
Os alunos-atletas mineiros também brilharam na competição, trazendo sete medalhas para casa. Mateus Camilo, ginasta belo horizontino da E.E. Professor Leopoldo de Miranda, conquistou o ouro na competição por equipes e a prata na barra fixa. A atleta de Lagoa Santa Thaís Michele, estudante da E.E. Padre Menezes, também fez bonito com o bronze no revezamento medley. Rafaela Cristine brilhou ao conquistar o terceiro lugar no arremesso de disco. A atleta é natural de Poços de Caldas e representa a E.E Francisco Escobar.
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Os alunos do Colégio Izabela Hendrix tiveram um ótimo desempenho na competição, conquistando 5 medalhas. Victor Rocha levou para casa o ouro no revezamento 4×100 livre e o bronze no revezamento 4×100 medley. O aluno-atleta Victor Melo brilhou conquistando o terceiro lugar nos 100m borboleta e no revezamento 4×100 medley.

Victor Baganha (direita) Crédito: Divulgação ISF
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Na ginástica artística, Eduarda de Carvalho ficou com o ouro na competição por equipes [3]. Belo horizontina e aluna do Colégio Izabela Hendrix, a ginasta possui diversas premiações. Entre elas, a medalha de bronze na última edição da Gymnasiade, as cinco medalhas de ouro do Jogos Escolares da Juventude (disputado em 2017) e o primeiro lugar geral no Campeonato de Ginástica Rítmica de Minas Gerais, em 2016.

A mineira Eduarda Braga de Carvalho (de azul) compôs a delegação brasileira no Marrcos. Foto: Divulgação/CBDE.
A experiência de participar da Gymnasiade vai para além das medalhas. Durante o dia, tendas focadas em promover a integração, a diversão e a chance de fazer novos amigos [4] ficavam montadas perto das vilas dos atletas. A noite, aconteciam os festivais culturais, onde alguns países compartilhavam os seus costumes, música, danças e tradições. O calor do povo marroquino, a viagem, as disputas, os eventos deram aos jovens atletas brasileiros diversas memórias das quais nunca irão se esquecer.
Observatório do Esporte de Minas Gerais