O Esporte é uma atividade em ascensão no país, principalmente com a chegada dos grandes eventos que ocorrerão no Brasil – Copa do Mundo, Olimpíadas e Paralimpíadas, a 26º edição do Prêmio Jovem Cientista trouxe como temática a Inovação Tecnológica nos Esportes.
O Prêmio Jovem Cientista tem como objetivo promover a reflexão e a pesquisa, revelar talentos e investir em jovens pesquisadores que buscam inovar na solução dos desafios brasileiros.
São premiadas quatro categorias: Graduado, Estudante de Ensino Superior, Estudante de Ensino Médio e Mérito Institucional.
Os vencedores receberam a premiação das mãos da presidente da Republica, Dilma Rousseff.
CONHEÇA OS TRABALHOS PREMIADOS:
CATEGORIA GRADUADO
1º Lugar: Rodrigo Gonçalves dias Orientador: Prof. Carlos Eduardo Negrão
O Estudo foi desenvolvido junto ao Departamento de Cardiopneumonologia do Instituto do Coração (InCor) e faz parte do projeto temático Genes of High Performance, em parceria com a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Segundo Rodrigo, autor do trabalho, “os experimentos envolvem o rastreamento do RNA e DNA em pacientes para entender o efeito do treinamento físico na modulação do organismo de indivíduos sedentários e hipertensos”. A tese apontou que aproximadamente 8% das pessoas apresentam uma alteração no código de um dos genes mais importantes para o bom funcionamento do sistema cardiovascular.
2º Lugar : Caetano Decian Lazzari Orientador: Prof. Alexandre Balbinot
“Desenvolvimento e estudo de uma plataforma biomecânica aplicada ao ciclismo”
O trabalho consistiu no desenvolvimento de uma pedivela convencial de bicicleta transformado em uma célula de carga mecânica, capaz de medir o esforço dispensado durante a pedalada. A célula de carga se comunica com um computador por meio de Bluetooth, exibindo informações sobre cadência, orientação da força aplicada e potência mecânica. O protótipo foi testado e desenvolvido com sucesso no Laboratório de Instrumentação Eletroeletrônica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
3 º Lugar: Eduardo Pimentel Pizarro Orientador: Prof. Silvio Soares Macedo
“Rio 2016: uma oportunidade para o Brasil”.
O trabalho consistiu no desenvolvimento de um projeto alternativo para as obras de infraestrutura a serem realizadas para os Jogos Olímpicos 2016, priorizando a redução do impacto urbano.
A partir das experiências das copas do mundo anteriores, como a da África do Sul e os Jogos Commonwealth na índia em 2010, o estudo apresenta alternativas para tornar esses megaeventos sustentáveis e que busquem acima de tudo, o bem estar da cidade como um todo, especialmente a parcela da população menos favorecida.
CATEGORIA ESTUDANTE DO ENSINO SUPERIOR
1º Lugar: Priscila Ariane Loschi Orientador: Profª Eliane Ayres
“Materiais de mudança de fases aplicados no design de tecidos inteligentes“.
Priscila é estudante do curso de design de produto da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). A pesquisa utiliza PCMs (materiais de mudança de fase) que absorvem, armazenam e liberam o calor para fornecer o conforto térmico ideal. Este material (PCM) se comporta como o gelo em uma bebida. A medida que ele muda do estado sólido para o líquido, absorve o calor e resfria a bebida mantendo-a na temperatura desejada por mais tempo. O produto é completamente atóxico e bicompatível, isto é, não causa irritação quando em contato com a pele.
2º lugar: Henrique dos Santos Felipetto Orientador: Prof. Adão Robson Elias
O projeto tem como objetivo desenvolver um sistema que proporcione aos atletas cegos as condições de ser orientar em uma pista de atletismo, sem necessidade de um atleta guia correndo junto com ele. No caso, o atleta cego corre com um GPS que envia informações sobre o seu posicionamento a um computador que tem mapeadas as coordenadas geográficas da pista de atletismo. O atleta então ouve por fones de ouvido do treinador (ou de outra pessoa que o acompanha) as orientações das direções para onde se deslocar.
3º lugar: Thiago Tavares Magalhaes Orientador: Prof. Eduardo Krempser da Silva
“Predição da gravidade de lesões em atletas via programação genética”.
O objetivo do trabalho foi ajudar a evitar o aparecimento de lesões graves durante a prática de atividades físicas das mais diferentes categorias. O estudo,através de uma base de dados fornecida por pesquisadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP e os recursos computacionais de alto desempenho do Laboratório Nacional de Computação Cientifica, baseou-se na aplicação de uma meta-heurística bioinspirada paralela na indução de regras para a predição da gravidade de lesões em praticantes de atividades físicas.
CATEGORIA ESTUDANTE DO ENSINO MÉDIO
1º lugar: João Pedro Vital Brasil Wieland Orientadora: Maria de Fátima dos Santos Galvão.
“Aplicativo de celular para controlar o exercício físico”.
O aplicativo para Smartphone seleciona a playlist de acordo com o desempenho do atleta. Se o esportista está cansado, entra uma canção de ritmo acelerado. Se está mais disposto, entra algo mais calmo. Segundo o João Pedro, o aplicativo analisa e combina três dados: o desempenho do corredor, o histórico das corridas e a respiração. O desempenho é calculado a partir da rede 3G, via GPS. O aplicativo calcula a relação entre a distância percorrida e o tempo gasto na corrida. Já o histórico é estudado a partir de um questionário e das primeiras corridas registradas no aplicativo. A respiração é captada pelo microfone do celular. Com essas três informações e o acesso à lista de música do atleta, a ferramenta seleciona músicas mais animadas ou mais lentas, de acordo com a disposição do esportista.
2º LUGAR: Izabel Souza de Jesus Barbosa Orientadora: Débora de Aguiar Lage
“O Esporte no Combate ao Bullying nas Escolas”
O estudo faz uma relação entre o bullying e às aulas práticas de Educação Física nas escolas. Ao constatar que atos de bullying eram mais evidentes nas aulas práticas dessa disciplina, a estudante desenvolveu um plano de ensino para que alunos mais tímidos e/ou menos interessados em exercícios físicos participassem das aulas por meio das atividades oferecidas pela disciplina.
3º lugar:Bianca Valeguzki de Oliveira Orientador: Marcio de Andrade Batista
“Elaboração de farinhas integrais enriquecida com frutos do cerrado (Baru) visando atender as necessidades nutricionais de atletas de alto desempenho”
O trabalho demonstra que um fruto nativo do Mato Grosso conhecido como Baru ou Cumaru é capaz de repor proteínas e dar mais energia aos atletas. O Baru é uma castanha comestível encontrada no interior do coco do baruzeiro, muito difícil de extrair mas com alto valor nutricional. Na pesquisa, a estudante propõe a elaboração de farinhas integrais enriquecidas com a castanha, buscando atender as necessidades nutricionais de atletas de alto desempenho.
Fontes: http://www.jovemcientista.cnpq.br/;http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/01/02/premio-jovem-cientista-2012-traz-boas-preocupacoes-rodrigo-goncalves-dias;http://www.revistafapematciencia.org/noticias/noticia.asp?id=516;http://www.uerj.br/publicacoes/uerj_emdia/630/;http://brazil.geblogs.com/um-aplicativo-de-jovem-cientista-para-sua-corrida/ http://www.lncc.br/lncc/noticias.php?idt_noticia=875;http://200.18.45.28/sites/noticias_ufsm;/exibir_noticia.php?id=5607;http://www.uemg.br/noticia_detalhe.php?id=4649;http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/ufrgs-e-destaque-no-premio-jovem-cientista-2012