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Subir uma montanha, descer um rio, andar de skate… Existem alguns esportes que causam fascínio em nós. Além disso, esses esportes de aventura provocam imagens de liberdade, superação e conexão com a natureza no ser humano. Ainda, são um campo de possibilidades econômicos, turísticas, sociais e educativas que serão exploradas neste texto.
Risco e natureza nas trilhas de aventura
A aventura pode ser vista como algo arriscado, radical e perigoso, mas também pode ser um símbolo de liberdade e descoberta pessoal. Nos esportes de aventura, esse imaginário pode se materializar em práticas como:
- Ciclismo de montanhas;
- Escaladas;
- Rafting;
- Rapel;
- Trilhas;
- Voo livre.
As práticas acima testam os limites do corpo e da mente humana. Também são capazes de nos reconectar com o ambiente natural.
Trilhas e sustentabilidade
Trilhas e esportes de aventura, unidos, têm um potencial imenso dentro do país.
O Brasil, devido sua geografia e biodiversidade, é uma boa opção para a prática. Afunilando um pouco mais, Minas Gerais se destaca com suas cachoeiras, parques naturais e serras.
Cada vez mais, os esportes de natureza tendem a promover desenvolvimento local, geração de renda e preservação ambiente.
Se bem estruturado, o esporte de aventura é capaz de ser um aliado da sustentabilidade.
Acessibilidade e inclusão no esporte de aventura
Pense em como uma pessoa pode experienciar uma trilha ou praticar escalada. De imediato, parece uma coisa impossível, mas não é. Com tecnologias assistivas e adaptações essas experiências podem ser acessíveis.
O esporte de aventura pode ser praticada por pessoas com deficiência e a inclusão desse público é mais do que uma questão de direito: é promover uma visão ampliada sobre o corpo humano e entender a própria natureza que nos leva a querer nos aventurar.
Considerações finais
Esportes de aventura são mais do que uma moda passageira. São capazes de proporcionar um entendimento sobre a própria natureza humana e promover uma forma mais plena de viver o mundo.
Eles também são capazes de mostrar que o movimento humano pode ir além das quadras e academias, demonstrando como as florestas, montanhas e rios também podem ser usados como prática esportiva.
Referências
Capa: LEANDRO, Rafael. Competição de ciclismo na etapa estadual dos Jogos Escolares de Minas Gerais – JEMG/2024, em Governador Valadares. Governador Valadares: JEMG, 2024. Disponível em: https://www.flickr.com/photos/jemg/53986069431/in/album-72177720320240333/. Acesso em: 23 abr. 2025.
PAIXÃO, Jairo Antônio da et al. Esporte de Aventura como conteúdo possível nas aulas de educação física escolar. [S. l.]: Porta Aberta, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2017v29n50p170/34005. Acesso em: 22 abr. 2025.
PAULO, Gabriely Steffany et al. Revisão Sistemática das Estratégias Metodológicas Utilizadas para Adaptação da Prática de Esportes de Aventura e da Natureza para Pessoas com Deficiência. [S. l.]: LICERE, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/26647. Acesso em: 22 abr. 2025.
PIMENTEL, Giuliano Gomes de Assis; SAITO, Caroline Fama. Caracterização da demanda potencial por atividades de aventura. Rio Claro, São Paulo: Motriz, 2010. ISSN: 1980-657. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/1980-6574.2010v16n1p152/2861. Acesso em: 22 abr. 2025.
