O mundo está passando por transformações que têm contribuído para o crescimento das empresas e, consequentemente, para o aumento da competitividade entre elas. Essas mudanças foram importantes, também, para que diversos setores da economia se reinventassem e buscassem por inovação, tanto em produtos e serviços, quanto em comunicação e canais de relacionamento com seu público.
O esporte é um desses setores que tem passado por transformações, principalmente pela quantidade de dinheiro que este mercado movimenta. O Marketing Esportivo, sobretudo, é o principal responsável por isso. Não somente as marcas esportivas, mas também as de outros segmentos têm investido no patrocínio de atletas que, hoje, já se tornaram ídolos não somente para amantes do esporte, como para outras pessoas. Neymar e Pelé, por exemplo, são umas das personalidades mais conhecidas do País.
Um exemplo bem interessante para ilustrar a importância do Marketing Esportivo é o caso do patrocínio do jogador americano de basquete, LeBron James, que fechou um contrato de 44 anos com a marca esportiva Nike: “Nós podemos confirmar que fechamos uma relação para toda a vida com LeBron. Nós construímos uma relação forte de negócios ao longo dos últimos 12 anos e vemos potencial para crescer ainda mais durante a carreira dele e mesmo depois”, disse a marca em comunicado.
Ou seja, quando uma marca decide patrocinar um atleta, procura muito mais do que um modelo para uma campanha. É preciso que ele compartilhe dos valores da marca e seja, de fato, um embaixador dela. Quando isso não acontece, é possível que a marca opte por retirar o patrocínio, como foi o caso do nadador americano Thomas Lochte, que se envolveu em uma polêmica durante sua passagem pela Olimpíada Rio 2016, perdendo seus quatro patrocinadores.
Mas, hoje, o patrocínio não é a única forma de se fazer Marketing Esportivo. Os grandes clubes, principalmente os de futebol, passaram a investir em outros formatos para envolver cada vez mais os torcedores e, assim, atrair mais receita.
O mercado de OTT (Over The Top), que se refere à entrega de conteúdo audiovisual e de outras mídias, por meio da internet, tem expandido cada vez mais. Somente no ano passado esse mercado movimentou cerca de US$ 6.3 bilhões e a previsão é que, em 2020, esse valor chegue a US$ 13.7 bilhões. Essa expansão atraiu os olhares dos clubes de futebol, que decidiram entrar em um mercado novo e explorar de forma diferente o Marketing Esportivo.
O Benfica, de Portugal, e o Manchester United, da Inglaterra, criaram Web TVs com conteúdo exclusivo para assinantes e se tornaram, portanto, pioneiros neste mercado. Aqui no Brasil, o Marketing Esportivo, que é utilizado, em sua maioria, para o futebol, ainda caminha a passos pequenos.
Fonte: Júlia Costa/SambaTech