O futebol feminino ainda é uma modalidade predominantemente amadora no Brasil. Essa é uma das conclusões às quais se pode chegar a partir do Diagnóstico do Futebol Feminino do Brasil, que faz parte do planejamento construído para elaboração da Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, instituída pelo Decreto 11.458/2023, do Ministério do Esporte.
Segundo a sondagem (que pode ser considerada um passo inicial do programa do Governo Federal, cujo decreto de criação foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de março), apenas 19,2% das atletas possuem vínculo profissional, enquanto 4,9% têm contrato de trabalho temporário e 1,2%, contrato de formação.
Outros fatores que indicam a necessidade de se buscar ampliar a profissionalização da modalidade no território brasileiro são, primeiro, o alto percentual de jogadoras que não recebem qualquer valor a título de salário ou ajuda de custo. A análise indica que 47,9% de atletas da categoria adulta estão nesta situação. Em segundo lugar chama atenção o fato de que cerca de 70% das profissionais que atuam no futebol feminino fazem dupla jornada, dedicando-se também a outras atividades para complementarem seus vencimentos.
Disponível em: Ministério do Esporte . Acesso em: 24/08/23. (adaptado)