Neste domingo, o Brasil terminou sua participação nas Olimpíadas 2012 na 22ª colocação do quadro geral, com um total de 17 medalhas, sua melhor campanha na história dos Jogos.
Foram nove bronzes: Felipe Kitadai, Rafael Silva e Mayra Aguiar, pelo judô. Cesar Cielo, que não conseguiu repetir o resultado de Pequim 2008 na natação. A dupla de vôlei de praia Juliana e Larissa. Com a vela, na categoria star, Bruno Prada e Robert Scheidt. E as inéditas medalhas do pentatlo moderno, com Yane Marques, e do boxe feminino, com Adriana Araújo. Para fechar, também no boxe, Yamaguchi Falcão.
Chegaram ao segundo lugar do pódio: a seleção masculina de vôlei, Alison e Emanuel -dupla do vôlei de praia-, o nadador Thiago Pereira, a seleção masculina de futebol e Esquiva Falcão, primeiro pugilista brasileiro a chegar numa final olímpica.
Ouviram o hino nacional do Brasil tocar em Londres: logo no 1º dia dos Jogos, a judoca Sarah Menezes; o ginasta Arthur Zanetti com sua surpreendente apresentação nas argolas e a seleção feminina de vôlei, que contra todos os prognósticos negativos, superou problemas dentro e fora de quadra e venceu as americanas em um jogo emocionante.
Por trás da histórica marca, está também o maior investimento do governo em um ciclo olímpico. Foi um pouco mais de R$ 2 bilhões, que levam em conta os investimentos governamentais, incluindo Lei de Incentivo ao Esporte, verbas do Ministério do Esporte, patrocínio de sete empresas estatais e Lei Agnelo Piva, durante o ciclo olímpico de 2012.
O patamar de medalhas esperado pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), segundo a própria entidade, era de 15. Para os Jogos do Rio, em 2016, a expectativa é de colocar o Brasil no limiar do top 10 geral. O plano é tentar expandir de oito para 13 as modalidades chegando aos pódios, conseguindo perto de 25 medalhas.
* Matéria retirada do site www.uol.com.br (link direto)