Depois de dois dias de acirradas disputadas no Ginásio Poliesportivo do Riacho, localizado em Contagem (MG), a Copa Brasil Internacional de Wrestling chegou ao fim no último sábado (12/12). Apoiada pela Secretaria de Estado de Esportes (SEESP), a competição teve brasileiros no pódio de todas as categorias. No total, foram 46 condecorações brasileiras e 11 por parte dos competidores estrangeiros.
Os destaques foram para os ouros de Joice Silva (até 58 kg), Munique Camargo (até 60 kg), Giullia Penalber (até 53 kg) e Gilda Oliveira (até 69 kg), entre as mulheres. Entre os homens, Diego Romanelli (até 59 kg), Joílson Junior (até 66 kg) e Kenedy Pedrosa (até 71 kg) conquistaram o ouro no estilo greco-romano, enquanto no estilo livre, Arley Machado (até 61 kg) e Jônatas Nobrega (até 86 kg) também faturaram a principal honraria.
Curiosidades
A modalidade, que tem como princípio dois lutadores se enfrentarem com o objetivo de derrubar o oponente ou somar o maior número de pontos a partir de movimentos técnicos, é considerada um dos esportes mais antigos do mundo. São sete categorias, com variações de regras diferentes. Duas delas, disputadas em Contagem no último final de semana, compõem as categorias olímpicas: Estilo Livre (Wrestling) e Greco Romano.
No greco-romano, que estreou na primeira Olimpíada Moderna em Atenas 1896, o atleta só pode usar os braços e o tronco e é proibido de segurar o adversário abaixo da linha de cintura, além de não poder usar as pernas veementemente para execução de um golpe. Já no estilo livre, incluído no programa Olímpico em Saint Louis 1904, os competidores podem utilizar as pernas para quaisquer ações.
Apesar serem conhecidos como luta olímpica, eles serão excluídos dos Jogos Olímpicos a partir de 2020, segundo votação do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Fonte: SEESP