No Campeonato Brasileiro de 2015 surgiu uma inovação em relação aos horários de jogos: algumas partidas estão sendo disputadas no período da manhã.
Cada ser humano possui seu relógio biológico, que regula hormônios, ritmo cardíaco, temperatura corporal, horários de sonolência e necessidade de descanso.
Particularmente em relação a uma partida disputada às 11h, esse não é o horário habitual que os atletas costumam competir. Entretanto, é comum nos clubes profissionais que ocorram treinamentos nesse período do dia.
Apesar de os atletas estarem familiarizados com o treino pela manhã, a exigência é completamente diferente em relação a uma partida oficial, o que realmente causa uma influência negativa na performance atlética. Além disso, uma partida disputada às 11h, altera completamente os horários de alimentação dos atletas, que normalmente estariam almoçando no intervalo do jogo, fator que também afeta negativamente o rendimento.
Essa mesma particularidade também se reflete em jogos no período noturno, horário em que as equipes não estão habituadas a realizar treinamentos. Na Europa algumas equipes costumam realizar sessões de treinamento no horário do jogo, essa prática não ocorre no Brasil.
Um estudo realizado pela Universidade de Chicago nos Estados Unidos revelou que é mais fácil atingir resultados satisfatórios quando realizado no final do dia. Dessa forma é correto afirmar que os jogadores não teriam a mesma performance atlética competindo pela manhã.
As partidas realizadas após as 21 horas, comuns no calendário nacional, também demonstraram ter influência negativa no rendimento, já que sua realização ocorre muito próximo ao período de sono, período em que o organismo já está reduzindo seu metabolismo.
Independente das relações negativas do horário do jogo, isso não justifica qualquer resultado adverso na partida, já que as duas equipes estavam sob a mesma influência e foram prejudicadas da mesma maneira.
Fonte: Paraná On Line