As meninas do Brasil estão dando show nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e se classificaram para às quartas de final do Torneio de Futebol. Em meio aos espetáculos dentro das quatro linhas, há quatro mineiras que fazem parte do elenco comandado pelo técnico Vadão: as laterais Poliana e Tamires, além da meia Raquel e da atacante Debinha.
Foi em Ituiutaba, no pontal do Triângulo Mineiro, que Poliana deu os primeiros passos em sua carreira no futebol. Disputou Jogos Estudantis e demonstrava uma habilidade maior que as demais jogadoras, na ocaisão. No entanto, seu primeiro clube profissional foi o América do Rio Preto, onde chegou aos 17 anos de idade, em 2008. Pouco tempo depois, assinou com o Santos, onde ganhou destaque, chegando às seleções de base. Anos depois, chegou até a equipe profissional, onde ganhou, por exemplo, a Copa América 2014.
Já a lateral Tamires, natural de Caeté, passou por vários desafios para chegar aos Jogos Olímpicos. A atleta atuava no Atlético-MG, em 2009, quando engravidou do namorado. Naquele momento, a seleção brasileira ficou distante para a jogadora. Bernardo veio ao mundo em 2011 e Tamires voltou a atuar no Galo. Mas a lateral deu mais uma pausa na carreira, desta vez, para acompanhar o então marido, que também era jogador. Em 2013, voltou a jogar com força total, a base de muito treinamento. César, marido da atleta, decidiu acompanhar a esposa e, em 2015, chegou proposta da Dinamarca pelo futebol da ala, ponto fundamental para alcançar seu espaço na seleção.
Substituir a craque do time, Marta, é uma responsabilidade e tanto. Raquel que o diga. A meia foi incumbida desta missão no Pan-Americano de Toronto 2015 e passou muito bem pelo desafio, retornando com a medalha de ouro no peito. Criada na região de Ibirité, Raquel começou cedo no futebol. Aos 15 anos, a atleta já fazia parte do Atlético-MG, se transferindo para o Ferroviária duas temporadas depois. Passou pelas seleções de base, até ser chamada para a principal, em 2013.
Débora Cristiane de Oliveira, ou simplesmente Debinha, nasceu em Brazópolis, cuja população contribuiu ativamente na carreira da atleta, quando a mesma disputava campeonatos locais e nela, enxergavam um enorme potencial. Em 2008, a mineira chamou a atenção do Saad Esporte Clube, onde despontou. A atacante vestiu a camisa verde e amarela pela primeira vez na Copa do Mundo de Futebol Feminino Sub-20, em 2010, além de ter disputado as Olimpíadas de Londres, em 2012. Na temporada seguinte, Debinha se transferiu para a Noruega e atualmente atua na China, pelo Dalian Quanjian.
Com informações do Pontal em Foco, Globoesporte.com, Hoje em Dia e VAVEL Brasil