O Plano Brasil Medalhas, lançado pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, representa um novo patamar de investimentos no esporte, visando à preparação de nossos atletas olímpicos e paraolímpicos para os Jogos Rio 2016.
A meta do Plano Brasil Medalhas é permitir que, ao fim dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Brasil esteja classificado, pela primeira vez em sua história, entre os 10 melhores da competição. Para os Jogos Paraolímpicos de 2016, o objetivo é que o país encerre a participação entre os cinco primeiros, um feito igualmente inédito.
Em 2001, com a sanção da Lei Agnelo/Piva, o investimento no esporte brasileiro entrou em um novo estágio. À Lei Agnelo/Piva, somaram-se diversos outros instrumentos para o fomento do esporte olímpico e paraolímpico, como o programa Bolsa-Atleta, a Lei de Incentivo ao Esporte, o aumento da participação das empresas estatais nos patrocínios de várias modalidades e o crescimento no número de convênios firmados pelo Ministério do Esporte com confederações, clubes e outras entidades esportivas.
Nesse contexto, o Plano Brasil Medalhas abriu uma nova era para o esporte brasileiro. Por meio dele, serão investidos, no atual ciclo olímpico, entre 2013 e 2016, R$ 1 bilhão. Vale ressaltar que esses recursos são novos, ou seja, representam uma adição em relação ao orçamento do Ministério do Esporte, bem como à verba que já era investida pelas empresas estatais.
Trabalhar para desenvolver ao máximo os aspectos físicos, técnicos, táticos e psicológicos de nossos atletas é o principal objetivo do governo federal. Para isso, não basta investir nos esportistas e em suas equipes, garantindo a eles condições ideais para treinar e competir. É preciso, ainda, assegurar que o país tenha instalações de alto nível, de acordo com os padrões adotados pelas várias federações internacionais. Assim, os recursos do Plano Brasil Medalhas serão destinados a duas frentes distintas: do total de R$ 1 bilhão, R$ 690 milhões serão empregados em programas de apoio ao atleta, e os outros R$ 310 milhões serão investidos na construção, reforma e equipagem de centros de treinamento.
Modalidades
Para atingir a meta de classificar o Brasil entre os 10 melhores dos Jogos Olímpicos e os cinco melhores dos Jogos Paraolímpicos de 2016, o Plano Brasil Medalhas mapeou quais as modalidades com mais chances de conquistar medalhas. Com isso, o plano investirá em 21 modalidades olímpicas e 15 paraolímpicas.
Em resumo, a ideia principal do plano passa pela seguinte fórmula: fazer com que nossos atletas subam mais vezes ao pódio no Rio de Janeiro nas modalidades em que já conquistaram medalhas para o Brasil e ampliar as condições para que as modalidades que ainda não brilharam alcancem o pódio em 2016. É importante frisar que as modalidades não contempladas no Plano Brasil Medalhas continuarão a ser apoiadas pelo Ministério do Esporte e pelos recursos das fontes tradicionais de financiamento federal.
As modalidades olímpicas contempladas pelo Plano Brasil Medalhas são: águas abertas (novo nome para maratona aquática), atletismo, basquetebol, boxe, canoagem, ciclismo BMX, futebol feminino, ginástica artística, handebol, hipismo (saltos), judô, lutas, natação, pentatlo moderno, taekwondo, tênis, tiro esportivo, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia.
Já as modalidades paraolímpicas contempladas pelo Plano Brasil Medalhas são: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeiras de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, tênis de mesa e voleibol sentado.
Apoio ao atleta
O Brasil Medalhas 2016 regulamentou instrumentos previstos na Lei 12.395, sancionada em 16 de março de 2011, que lançou as bases para elevar o nível do esporte de alto rendimento. Foi instituído o Programa Pódio, que inclui uma nova categoria do programa Bolsa-Atleta – a Bolsa Pódio – cujos valores variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.
Além disso, o Plano Brasil Medalhas contempla recursos para aquisição de equipamento esportivo e equipes multidisciplinares (até R$ 20 mil por atleta) e apoio a treinamento e competições de atletas no Brasil e no exterior, por meio do pagamento de custos com diárias e passagens.
É importante destacar que todas as demais categorias do Bolsa-Atleta (Estudantil, de Base, Nacional, Internacional e Olímpica/Paraolímpica) estão mantidas, dentro dos critérios atuais e do orçamento regular do Ministério do Esporte.
Centros de treinamento
O Plano Brasil Medalhas destinará R$ 310 milhões para a construção, reforma e operação de 22 centros de treinamento, selecionados em conjunto com os comitês Olímpico e Paralímpico, as confederações nacionais, clubes, estados e municípios. O apoio também prevê a aquisição de equipamentos esportivos.
Do total, 21 são CTs de modalidades olímpicas e um será voltado para os atletas paraolímpicos, seguindo as recomendações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) – os atletas paraolímpicos ganharão um centro unificado de treinamento, abrangendo diversas modalidades.
Patrocínio das estatais
Empresas estatais investirão no esporte olímpico e paraolímpico brasileiros visando aos Jogos de 2016. Seis empresas (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Correios, BNDES e Banco do Nordeste) fazem parte do Plano Brasil Medalhas.
Fonte: Portal Oficial do Governo Federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016