Com tanta exposição às mídias e à facilidade de informações, muitas pessoas acreditam que não precisam de um plano de treinamento. Mesmo que se saiba a finalidade para cada exercício, já que os próprios equipamentos trazem informações sobre como usar e qual a musculatura envolvida, um leigo dificilmente conseguirá avaliar o contexto em que cada exercício deve ser inserido e os efeitos negativos da autoprescrição equivocada.
Além do fator “individualidade biológica”, que significa que todos somos diferentes, não observar suas dificuldades e trabalhar para melhorá-las pode piorar o estado físico do indivíduo , como é o caso de erros de postura e de falta de mobilidade.
Quando uma pessoa vai à academia e só faz aquilo que gosta, negligencia suas verdadeiras necessidades e corre o risco de adquirir lesões que não existiam, a partir de execuções equivocadas dos exercícios e a utilização de cargas inadequadas.
No momento em que o professor elabora um plano de treino, ele busca atender os objetivos do aluno, tais como:emagrecer, ganhar massa ou melhorar o condicionamento cardiorrespiratório. Todavia, associar exercícios que são necessários aos que o aluno gosta é um fator fundamental para a aderência ao plano.
Baseado nas informações de uma avaliação física e uma anamnese dos hábitos de vida e doenças pregressas, o profissional capacitado saberá como adaptar o aluno aos exercícios e como ajustar alguns movimentos às possíveis limitações de cada um.
Por isso, escolher um bom profissional que entenda suas necessidades e objetivos, como também seguir a rotina de treinos prescrita, poderá afetar diretamente os resultados.
Fonte: Eu atleta [adaptado]