A deficiência intelectual ou cognitiva é um conjunto de importantes limitações tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo de quem possui a deficiência. Nesse caso o esporte tem um papel fundamental na medida em que trabalha além do desenvolvimento motor e intelectual o relacionamentos social e afetivo.
Keidiana da Silva, de Ipatinga, ilustra bem o quanto o esporte tem seu papel na vida das pessoas que possuem essa deficiência. Fazendo do Atletismo a sua melhor escola, aos 13 anos tornou-se a primeira atleta mineira a conquistar ouro nas Paralimpíadas Escolares e a receber o prêmio Melhores do Ano, o que ocorreu em no último ano.
Confira a entrevista completa do Observatório do Esporte de Minas Gerais, com o auxílio do treinador da atleta, Gustavo Felipe:
Como foi a descoberta do esporte pela Keidiana?
“Faz 3 anos que ela já está no atletismo. A professora da Apae, Simone Martins, começou um projeto esportivo e, durante a seleção dos alunos, escolheu a Keidiana para fazer parte.”
Quais as principais mudanças que o esporte trouxe para a vida dela?
Ela mesmo responde que é bom ficar perto dos amigos e dos professores, assim como as viagens. E Gustavo completa: ela passou a ficar mais séria, passou a se concentrar melhor.
Há algum ídolo em quem ela se inspira? Por quê?
“Ela disse que são os professores Simone Martins e Gustavo Felipe as referências dela no atletismo.”
Qual o maior sonho dela? E as próximas metas?
“O maior sonho dela como atleta é viajar para o exterior.”
Como ela se sentiu, sendo premiada no “Melhores do Ano 2016”?
“Todo atleta quando é declarado vencedor de alguma competição ou algum prêmio sente que todo seu esforço foi reconhecido.”
Ainda sobre conquistas, cite algumas das mais marcantes em sua carreira.
“Foi no ano passado, nas Paralimpíadas Escolares, sendo a primeira atleta mineira a conquistar uma medalha de ouro nessa competição, além de ser a mais jovem da equipe.”