Modelo, embora de custo mais alto, melhora o aprendizado dos jovens.
Experiência inovadora em escolas públicas brasileiras, o GEO – Ginásio Experimental Olímpico – segue um modelo tradicional no exterior. Há mais de 30 anos, Estados Unidos, Canadá, Cuba e Cingapura dão aos exercícios físicos tanta atenção quanto ao ensino nas salas de aula. Os entusiastas da ideia afirmam que o esporte, em vez de desviar a atenção do aluno, melhora o aprendizado. Neste ano, a Universidade de Vrije, na Holanda, analisou mais de 12 mil estudantes. Concluiu que o esporte aumenta a oxigenação no cérebro e favorece o raciocínio. “Crianças que aprendem a participar no esporte também aprendem a obedecer a regras”, afirma Amika Singh, uma das autoras do estudo. “Elas se tornam mais disciplinadas e se concentram com mais facilidade.”