
Votação será decidida por meio de redes sociais. (Foto: Reprodução/COB)
O Prêmio Brasil Olímpico, organizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), terá uma categoria decidida pela votação popular. Foram selecionados pelo COB dez atletas que mais se destacaram na temporada de 2017. Dentre os selecionados, dois mineiros: a canoísta Ana Sátila e o tenista Marcelo Melo. A disputa vai até o dia 28 de março, momentos antes do final da cerimônia do Prêmio, que será realizado na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
O “Atleta da Torcida” será selecionado por meio de votação nas redes sociais (Facebook, Instagram ou Twitter) ou pelo site do COB. Para votar diretamente pela rede social é só fazer um post com a hashtag com o nome do atleta seguido da sigla pbo.
Conheça os dois participantes mineiros!
Ana Sátila (#AnaSatilaPBO), natural de Iturama, Minas Gerais, alcançou um resultado inédito para o esporte brasileiro. Pela primeira vez, o país subiu ao pódio do Campeonato Mundial de canoagem slalom. Na França, em setembro, Ana ficou com a medalha de bronze na categoria canoa para uma pessoa (C1).
Minas está presente no Prêmio Brasil Olímpico, do @COBImprensa! Natural de Iturama, Ana Sátila concorre na categoria “Atleta da Torcida”. Para votar é só usar a #AnaSatilaPBO! Também é possível votar acessando o site do COB. A votação vai até o dia 28/03!
Foto: Divulgação/CBC pic.twitter.com/OUMDbWWQF0— Observatório Esporte (@observatorioemg) March 6, 2018
Marcelo Melo (#MarceloMeloPBO), nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, vem se destacando no cenário do tênis mundial. Atuando ao lado do polonês Lukasz Kubot, terminou a temporada 2017 como líder do ranking mundial de duplas. Foram seis títulos ao longo do ano, sendo o mais importante o do tradicional torneio de Wimbledon, jogado na grama.
Minas está presente no Prêmio Brasil Olímpico, do @COBImprensa! Natural de Belo Horizonte, @marcelomelo83 concorre na categoria “Atleta da Torcida”. Para votar é só usar a #MarceloMeloPBO! Também é possível votar acessando o site do COB. A votação vai até o dia 28/03!
Foto: ATP pic.twitter.com/iqzIu5F7rt— Observatório Esporte (@observatorioemg) March 6, 2018
Os demais atletas participantes
Ana Marcela Cunha (maratona aquática) – #AnaMarcelaPBO
A soteropolitana Ana Marcela Cunha deu a volta por cima em 2017. Depois da frustração pelo décimo lugar nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a maratonista aquática conquistou três medalhas no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, sendo uma de ouro, nos 25km, e duas de bronze nos 5km e nos 10km. Além disso, garantiu o vice-campeonato do Circuito Mundial, tendo conquistado o ouro em duas etapas (Lac Megantic e Chun’na) e a prata em outras duas (Lac St Jean e Hong Kong). Em dezembro, foi eleita a melhor atleta de maratonas aquáticas do ano pela Federação Internacional de Natação.
Bruno Fratus (natação) – #BrunoFratusPBO
O ano de 2017 foi de redenção para o nadador Bruno Fratus, natural de Macaé (RJ). Em julho, no Campeonato Mundial de Budapeste (HUN), alcançou o melhor resultado da carreira. Em 21s27, melhor tempo de sua vida, tornou-se o segundo nadador mais rápido do mundo. A medalha de prata nos 50m livre coroou o ano mágico. Fratus foi também fundamental para a histórica medalha de prata do revezamento 4x100m livre na mesma competição. Em 2017, Fratus faturou ainda a tríplice coroa do Circuito Mare Nostrum, com vitórias nos 50m na França, Itália e Espanha. Em 2017, Fratus nadou os 50m livre 13 vezes abaixo dos 22 segundos. Nenhum outro nadador fez isso.
Evandro & André (vôlei de praia) – #EvandroeAndréPBO
O capixaba André Stein e o carioca Evandro não se intimidaram com torcida austríaca em Viena e venceram a decisão do Campeonato Mundial de vôlei de praia em 2017 contra os donos da casa Clemens Dopller – Alexander Horst. Foi a sétima conquista do vôlei do Brasil no torneio e o primeiro da jovem e promissora dupla. Eles também foram os líderes do ranking mundial e levantaram a taça do Circuito Mundial. A dupla brasileira faturou três medalhas na temporada. Evandro e André obtiveram ainda duas medalhas de prata, uma no Major de Fort Lauderdale e outra no World Tour Finals.
Caio Bonfim (atletismo) – #CaioBonfimPBO
Ao cruzar a linha de chegada dos 20km da marcha atlética do Campeonato Mundial de Londres, em agosto, o brasiliense Caio Bonfim ajoelhou-se e agradeceu. A emoção tinha uma razão: Em 1h19s04, Caio terminou a prova na terceira colocação e alcançou um resultado inédito para a história do esporte brasileiro. Quarto colocado nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Caio ainda sonha em se tornar medalhista olímpico e vai marchando rumo a mais essa conquista.
Leticia Bufoni (skate) – #LeticiaBufoniPBO
Por muito pouco a paulistana Letícia Bufoni não ficou com o título da Liga Mundial de Skate, em 2017, na categoria street. Por apenas um ponto, a brasileira ficou com a medalha de prata na mais importante competição do ano. A final, realizada em Los Angeles (EUA), foi emocionante. Após liderar quase toda a prova, Letícia, que buscava repetir o título de 2015, na primeira edição do torneio, acabou ultrapassada pela americana Lacey Baker e terminou com o vice-campeonato. Aos 24 anos, Letícia é uma das apostas do Brasil para a estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020.
Mayra Aguiar (judô) – #MayraAguiarPBO
Mayra Aguiar, gaúcha de Porto Alegre, fez história em 2017. O título do Campeonato Mundial, em Budapeste (HUN), no mês de setembro, a consagrou como a brasileira com mais medalhas na competição em todos os tempos. A quinta medalha em Mundiais da carreira da gaúcha de 27 anos veio após vitória sobre a japonesa Mami Umeki na final da categoria meio-pesado (-78kg). O feito ainda a igualou a João Derly como bicampeã mundial. Ela já havia conquistado o ouro em 2014. O currículo de Mayra traz ainda duas medalhas olímpicas de bronze (Rio 2016 e Londres 2012).
Rebeca Andrade (ginástica artística) – #RecebaAndradePBO
Ginasta de 18 anos, Rebeca Andrade faz parte da Seleção Brasileira desde muito jovem. A É uma das maiores joias que vêm sendo lapidadas para os próximos Jogos Olímpicos. A paulista, fã declarada da cantora americana Beyoncé, começou 2017 com tudo. Com notas altas, foi campeã no salto da Copa do Mundo de Koper, na Eslovênia, e Varna, na Bulgária. Nessa etapa, ainda ouro das barras assimétricas. O desempenho de Rebeca nas etapas de Copa do Mundo foi fundamental para colocar o Brasil na segunda colocação entre os países que mais conquistaram pódios (17) na competição neste ano. Chegou ao Mundial de Montreal (CAN) credenciada a uma medalha, mas uma lesão no joelho adiou o seu sonho.
Gabriel Medina (surf) – #GabrielMedinaPBO
Maior expoente da Brazilian Storm, apelido dado à invasão dos surfistas brasileiros no Circuito Mundial nos últimos anos, Gabriel Medina manteve o alto nível em 2017. Em uma temporada de recuperação, o paulista de Maresias chegou à etapa final no Havaí brigando diretamente pelo segundo título mundial da carreira. Acabou com o vice-campeonato, atrás do havaiano John Jonh Florence. Medina não começou bem o ano, mas foi voltando à velha forma no decorrer da competição. Das últimas seis pernas do torneio, em quatro Medina terminou entre os três primeiros, conquistando as etapas da França e de Portugal.
Na última edição desta premiação, em 2016, a Atleta da Torcida foi a campeã olímpica de judô Rafaela Silva . Além do “Atleta da Torcida”, o Prêmio Brasil Olímpico elegerá: Melhor Atleta do Ano (masculino e feminino), Melhor Técnico Individual e Coletivo, Troféu Adhemar Ferreira (premiação dada a quem teve papel de destaque no desenvolvimento do esporte no Brasil) e os Melhores Atletas nos Jogos Escolares da Juventude.
Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro (adaptado)
Disponível em: https://goo.gl/1kMf4G // Acesso em: 05/03/2018