O técnico Felipe Augusto treina jovens em várias modalidades: futsal, handebol, mas foi no badminton que o profissional foi premiado no “Melhores do Ano”, da Secretaria Estadual de Esportes (SEESP).
Felipe ressaltou a importância do esporte na vida do jovem, especialmente como promotor de qualidade de vida.
Confira agora a entrevista completa do Observatório do Esporte de Minas Gerais com Felipe Augusto:
Como você começou a ter contato com o esporte?
“Desde pequeno sempre pratiquei esportes. Atuei em várias modalidades esportivas. Essa paixão pela esporte me fez virar professor de Educação Física.”
Existe algum técnico ou técnica que seja um grande exemplo para você?
“Bernardinho. O comprometimento geral dele com os jogadores, que seguem à risca o que ele pede. A ética dele chama muito a atenção, sem contar a parte tática.”
Para você, o que significa o esporte?
“O esporte é uma forma de tirar o aluno do mau caminho. Muitas das vezes a vida de um adolescente hoje é beber e ir em festa. Não pratica esportes. Sem o esporte ele terá uma vida pouco saudável.”
Como você avalia as categorias de base atualmente? Podemos esperar novos talentos surgindo nos próximos anos?
“Em muitas modalidades, não. Primeira coisa: o Governo está cortando investimentos. Vemos medalhistas olímpicos sem incentivos. Acho complicado ter talentos. Até mesmo no futebol, onde prevalece a força do que a técnica. Ando vendo vários projetos fechando as portas”
Qual a sensação de ter sido premiado no “Melhores do Ano 2016”?
“Foi uma surpresa, pois trabalho com várias modalidades. A modalidade na qual fui premiado, eu treinei em seis meses, sendo que tinham outros projetos com três, quatro anos de duração. Foi realmente uma surpresa.”
Quais são suas principais conquistas como treinador?
“No futsal, minha escola ganhou dez vezes no Estadual e também conquistamos o microrregional quatro vezes.. No handebol, ganhamos seis campeonatos, assim como no futebol feminino.”
Um recado para os técnicos que queiram iniciar carreira no esporte ou que estão começando.
“As pessoas que irão iniciar nesse momento terão que enfrentar dificuldades, por causa da crise, por mau uso do dinheiro público. É uma área que cresceu muito, mas que caiu, infelizmente. Então quem começar agora, terá que ter muita persistência.”